A Percepção é a Realidade: Como a Cimed, Havan e Nubank Usam o Branding para Vender Mais

A Percepção é a Realidade: Como a Cimed, Havan e Nubank Usam o Branding para Vender Mais

No mundo do marketing e branding, existe uma regra de ouro que frequentemente supera a qualidade de um produto ou serviço: a percepção. Em um mercado saturado de opções, a forma como seu cliente pensa e sente sobre a sua marca é o que realmente importa. Como especialista em posicionamento, quero te mostrar como grandes empresas brasileiras entenderam essa dinâmica e a usaram para construir impérios.

O Poder Invisível da Percepção de Marca

A percepção de marca é o conjunto de sentimentos, ideias e associações que seu público-alvo tem sobre a sua empresa. É o que faz com que um cliente, ao se deparar com sua marca e a de um concorrente, escolha a sua, mesmo que ela seja mais cara. Essa escolha não é baseada em fatos objetivos, mas na confiança, na familiaridade e na conexão emocional que foi construída.

Uma percepção forte e positiva é o resultado de um branding bem-sucedido. Quando você investe em branding, você não está apenas criando uma logo bonita; você está moldando a forma como sua marca é vista, e essa percepção se traduz em resultados reais.

Casos de Sucesso Brasileiros que Comprovam a Teoria

Para ilustrar o poder da percepção, vamos analisar três cases de empresas brasileiras que se tornaram referência em seus setores:

  • Cimed: O Rosto por Trás da Marca A Cimed é um exemplo clássico de como a percepção pode ser transformada. Por muito tempo, era uma empresa farmacêutica “tradicional”. Quando João Adibe, o CEO, decidiu dar um rosto à marca e se expor nas redes sociais, a percepção do público mudou drasticamente. A Cimed se tornou mais humana, próxima e confiável. As pessoas passaram a ver não apenas um laboratório, mas uma empresa liderada por uma pessoa real, o que gerou uma onda de identificação e confiança que impulsionou as vendas.
  • Havan: A Personalidade que Virou Ícone Luciano Hang, o “Veio da Havan”, é um ícone. Ele se tornou o rosto da marca, transmitindo uma percepção de ousadia, nacionalismo e um certo “jeitão” popular que ressoa com o público. Essa personificação gerou uma conexão tão forte que as pessoas viajam quilômetros apenas para visitar uma loja, não apenas para comprar, mas para ter a experiência de estar em um lugar que se tornou um símbolo. A Havan não vende apenas produtos; ela vende a ideia de que você faz parte de um movimento.
  • Nubank: Descomplicando e Humanizando o Sistema Quando o Nubank surgiu, ele não se posicionou como “apenas mais um banco”. Ele se posicionou como a antítese do banco tradicional. Com uma identidade visual vibrante, uma comunicação descomplicada e um foco em resolver as dores dos clientes, o Nubank construiu a percepção de um banco moderno, humano e transparente. Ele se tornou a escolha de quem busca praticidade e um tratamento mais justo, e essa percepção fez com que milhões de pessoas abandonassem os bancos tradicionais.

A Regra de Ouro: Venda Percepção, não Apenas Produtos

O sucesso da Cimed, Havan e Nubank nos ensina uma lição valiosa: a percepção supera a realidade. Não importa o quão bom seja seu produto, se a percepção do seu público sobre ele não for positiva, suas vendas e seu crescimento serão limitados.

Como especialista em branding, meu conselho é: dedique-se a construir uma percepção de marca que inspire confiança, gere conexão e diferencie você da concorrência. A percepção não é apenas um conceito abstrato; é um ativo estratégico que, quando bem gerenciado, se torna o principal motor de crescimento e lucratividade do seu negócio.

Também temos um vídeo completo que explicamos em detalhes o tema, clique aqui para conferir!

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